Publicado por: anaribeiro | Janeiro 28, 2008

Viva o ovário

A edição electrónica do Público de hoje refere que uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford publicou um estudo no The Lancet, defendendo que a toma da pílula tem um efeito protector a longo prazo contra o cancro do ovário.

No entanto, o artigo refere que outros estudos já associaram a toma da pílula a casos de cancro da mama.

Hmmm.

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 27, 2008

Preguiça

Acordei com raios de luz na casa escurecida e com uma dor ao fundo das costas, de quando durmo mais do que devia. Desci até ao centro da cidade a pé (aos Domingos os autocarros são escassos e como faz bom tempo apetece andar e observar as ruas, os quintais, as flores, um cão ladra-nos do outro lado do muro), ouvindo Margarida Pinto, a minha alma partiu-se como um vaso vazio, é engraçado como a música nos faz viajar para outros momentos no tempo. Comprei o jornal a um senhor nas escadas da igreja do Carmo, que aproveita as tendências religiosas para fazer negócio.

Os Domingos são sempre cheios de preguiça.

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 26, 2008

Mesmo sem-nexo

Reparei hoje que os produtos de higiene e cosmética que se usam têm todos algo em comum. Passo a descrever:

Creme facial com anti-oxidantes de mirtilo azul.

Champô com extractos de kiwi, kumquat e figo.

Creme de mãos com fragância de pêssego.

Gel de banho de leite e mel.

Desodorizante de aloé vera.

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 26, 2008

No other way do Jack Johnson

When your mind is a mess
so is mine
I cant sleep
cause it hurts when I think
My thoughts aren’t at peace
with the plans that we make
chances we take
they’re, not yours and not mine
there’s waves that can break
all the words that we said
and the words that we mean
words can fall short
can’t see the unseen
cause the world is awake
for somebody’s sake now, please close your eyes woman
please get some sleep

And know that if I knew
all of the answers I would
not hold them from you’d
know all of the things that i’d know
we told each other, there is no other way

Well too much silence can be misleading
You’re drifting I can hear it in the way that your breathing
We don’t really need to find reason
Cause out the same door that it came well its leaving its leaving
Leaving like a day that’s done and part of a season
Resolve is just a concept that’s as dead as the leaves
But at least we can sleep, its all that we need
When we wake we will find
Our minds will be free to go to sleep

And know that if I knew
all of the answers I would
not hold them from you’d
know all of the things that i’d know ‘cause
we told each other, there is no other way

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 25, 2008

Férias do Carnaval

Hmmm, já só falta uma semana!

Porto Santo
Publicado por: anaribeiro | Janeiro 23, 2008

Ovo 0 (zero)

E se de repente o 3 (três) não fosse obrigatoriamente menor que o 4 (quatro), tal como o amarelo é mais 3 (três) e o azul é mais 2 (dois)? Ou se a palavra caroço me sugerisse um 4 (quatro) ou um 2 (dois), mas nunca um 8 (oito)? Porque para mim o 8 (oito) aproxima-se demasiado do 5. E o 5 é um número excelente. Conheço poucas palavras que me sugiram um 5. Tem obrigatoriamente que ter uma expressão aberta e forte, nunca lâmpada,olho ou cão. Prédio definitivamente, bócio caso não tivesse o ó que se lê u. Muito morto a terminar.

Ovo é uma palavra difícil de numerar. Se por um lado tem um som amorfo e sugere um 2 (dois), quanto mais um 2 ½ (dois e meio), por outro lado é uma palavra de três letras, duas das quais são extremamente redondas. Sendo assim, é considerada uma palavra maioritariamente redonda. E a uma palavra redonda não pode ser atribuído um 2 (dois). É demasiado pequeno. Mas sim talvez um 4 (quatro), que é um múltiplo de 2 (dois) e mais redondo que o 3 (três). Por outro lado, há que lembrar a galinha que o pôs, que provavelmente é castanha com reflexos encarnados, a dar para o caju. E o encarnado é definitivamente um 5 (cinco), pela força. O castanho é certamente um 8 (oito). Pela complexidade. O caju não está definido. Por isso, há que distinguir o ovo 4 (quatro) do ovo 5 (cinco) ou do ovo 8 (oito). Mas e se o ovo for branco ou a galinha albina? Certamente será um ovo 0 (zero).

PS- Hoje deram-me saudades de pastéis de Belém quentinhos, estaladiços, num final de tarde de Verão.

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 21, 2008

Vento de leste

Ao final da tarde sentia-se o calor do vento vindo de leste, pessoas nos seus quintais regando flores, um pai anda pelo passeio com o filho pela mão, como foi a escola?, em passo apressado. 🙂

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 20, 2008

Será lua cheia?

Mas na minha varanda uma luz quase branca ilumina o estendal e faz as sombras das peças de roupa voarem para cá e para lá.

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 19, 2008

Bocejo

Há um momento em que penso que afinal nada existe. Tudo não passa de um entretanto entre outros momentos que esperamos, a partida ou a chegada de alguém, aquele sentimento esquisito chamado saudade, um aniversário, um passeio à beira-mar, as gaivotas circulam no sentido dos ponteiros do relógio sobre as nossas cabeças, mirando o mundo com um olhar altivo de criatura soberana.

Há um momento em que penso que os dias são iguais, o tempo só passa porque as pilhas modernas duram uma quase eternidade. Se tivesse um relógio de corda o tempo pararia quando eu não estivesse em casa, a porta de vidro semi-aberta, a chave pousada na mesa da sala. 

Publicado por: anaribeiro | Janeiro 18, 2008

Sexta-feira

O autocarro cospe passageiros na paragem terminal, um deles galga as escadas e quase me atropela, onde vão todos com tanta pressa? É sexta-feira, anoiteceu há pouco, um senhor cobre de grades a montra de uma ourivesaria, numa janela mais acima escapa um cheiro a peixe frito que inunda toda a rua.

Por que será que às sextas-feiras todos têm tanta pressa?

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